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Capas de CD – 01

setembro 13, 2009

Primeira reportagem postagem da série sobre as capas dos álbuns! \o/

foi-se o tempo em que na capa do álbum deveria ter unica e exclusivamente uma foto do artista. Por vezes a capa reflete o conceito do álbum, uma filosofia ou assunto abordado, pode ter um toque de sinestesia por parte do músico, sobre as impressões que a música passa, enfim, é a transcrição nas artes plásticas do conteúdo das artes musicais. Também deve-se ter consciência de que deve ser uma coisa que atraia o consumidor: se a capa é ruim, pensa-se que a música é ruim. Embora aqui aplique-se tambem a regra “nunca julgue um livro pela capa”. ; )

Já quero dar um exemplo disso…
segundo o guitarrista Michel Leme, quando comprou o álbum Abominog do Uriah Heep, foi pela impressão causada pela capa, que o fez achar que o disco faria o Vol. 4 do Black Sabbath parecer uma convenção de freiras carmelitas… a capa em questão:
Uriah Heep - Abominog
Brutal, né? digno do Uriah Heep, um dos precursores do Heavy Metal setentista, uma das poucas a fazer frente ao Deep Purple… xD
O comentário: “Se tivesse uma xícara de chá estampada na capa, o choque não seria tão grande… o disco é morno que dói!”

Depois do exemplo “Album ruim/capa boa” segue agora um exemplo “Capa ruim/album bom”… xD
Okay… Beatles é Beatles! unanememente a melhor banda que já pisou em solo terrestre, as composições mais geniais, elaboradas, que sempre flertaram com o Rock n’ roll, Soul, Funk e até música indiana… o Magical Mystery Tour é um dos melhores álbuns já lançados na história, mas, porra… precisava de uma capa assim? XD
Beatles
se bem que naqueles tempos, eles eram bem locos de dorgas, Lucy estava no céu com diamantes, essa psicodelia toda! xD
apesar disso eu amo esse álbum! *__*’

agora os exemplos “Non Fail”! XD
Começando por um nacional: o Hangar!
A banda gaúcha de Metal melódico/progressivo depois de um hiato de 6 anos devido à dedicação total do baterista Aquiles Priester ao Angra, lançou o melhor álbum de sua carreira, também marcando a entrada do vocalista Nando Fernandes, que conseguiu reunir dez composições ricas em harmonia, melodia e peso, todas dentro do mesmo contexto “psicopata” que o Aquiles criou. A história é sobre uma pessoa que após dormir por três dias começa a vivenciar uma amálgama de sonho e realidade, mudando sua percepção de ver as coisas. Conceito muito bem ilustrado pela capa:
Hangar
Ouça esse disco agora! é uma ordem! XD

Os finlandeses do Stratovarius se recuperam de um racha sofrido com o guitarrista Timo Tolkki, que saiu cedendo todos os direitos a Timo Kotipelto (vocal), Jens Johansson (teclados), e Jörg Michael (bateria). Junto com o baixista Lauri Porra, os remanescentes recrutaram o jovem Matias Kupiainen para a vaga deixada por Tolkki, e deram a volta por cima, lançando um excelente álbum, diferente do estilo da era Tolkki, compositor de 99% das músicas, mas ainda com as melodias ora estimulantes, ora melancólicas, com a técnica impressionante de Kupiainen. A Estrela Polar orienta os navegantes no hemisfério norte, indicando a direção do pólo setentrional. Para mostrar que havia um caminho a ser seguido, o Strato batiza o álbum como “Polaris”, e o artista polonês Gyula Havancsák reproduz com perfeição a filosofia por trás do álbum:
Stratovarius
Não desmerecendo o belíssimo trabalho de Derek Riggs em Elements part I (presente no layout deste blog) e Elements part II, mas essa é a mais linda capa da história do quinteto finlandês.
No próximo post da série falarei de Derek, de como ele se estabeleceu como desenhista oficial das capas do Iron Maiden, e destaco outras produções! 😉

boa noite a todos! \o

Um comentário

  1. Cara, a capa do Polaris é linda mesmo, as cores, o desenho… tudo *-*

    E a capa do Hangar me da medo D:



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